A cidade de Deus, Livro X IV, cap.26
Agostinho: Você que quer saber, você sabe que existe? Razão: Sim, eu sei.
A: Como sabe isso?
R: Não sei.
A: Você se acha simples ou complexo?
R: Não sei.
A: Você sente que é movido por si mesmo? R: Não sei.
A: Você sabe que pensa?
R: Sim
A certeza de que eu existo, de que eu sei isto e de que estou feliz por isto acontece independentemente de qualquer fantasia ou contradição imaginária.
“E se você estiver errado? ”, respondo “Ainda que eu esteja errado, ainda assim
existo”. O ser que não existe não pode se enganar.
Por isso, se me engano, existo. Logo, se o fato de estar enganado prova que eu existo, como posso estar errado quando penso que existo, se meu erro confirma minha existência. Por isso, devo existir para que possa estar errado, logo, mesmo que esteja errado, não se pode negar que não o estou na minha certez a de que eu existo. Portanto, não estou errado ao saber que sei. Pois da mesma forma que sei que existo, também sei que sei.
E quando me alegro com esses dois fatos, posso acrescentar com igual certez a essa alegria às coisas que eu sei. Pois não estou errado nessa alegria, porque não estou enganado quanto às coisas que amo. Ainda que essas coisas sej am ilusórias, ainda seria um fato eu amar as ilusões.
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O fato de eu saber que estou pensando me leva a garantir que eu existo.
Vamos pensar Então ...
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Aquele momento em que você pensa sobre o versículo Eclesiastes 1:9
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Eclesiastes 1:9
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