sexta-feira, 18 de setembro de 2015

“Ainda que eu esteja errado, ainda assim existo” - Santo Agostinho

A cidade de Deus, Livro X IV, cap.26

Agostinho: Você que quer saber, você sabe que existe?  Razão: Sim, eu sei.
A: Como sabe isso?
R: Não sei.
A: Você se acha simples ou complexo?
R: Não sei.
A: Você sente que é movido por si mesmo?  R: Não sei.
A: Você sabe que pensa?
R: Sim

A certeza de que eu existo, de que eu sei isto e de que estou feliz por isto acontece independentemente de qualquer fantasia ou contradição imaginária.

“E  se  você  estiver  errado? ”,  respondo  “Ainda  que  eu  esteja  errado,  ainda  assim
existo”. O ser que não existe não pode se enganar.

Por isso, se me engano, existo. Logo, se o fato de estar enganado prova que eu existo, como posso estar errado quando penso que existo, se meu erro  confirma  minha  existência.  Por  isso,  devo  existir  para  que  possa  estar  errado,  logo,  mesmo que esteja errado, não se pode negar que não o estou na minha certez a de que eu existo. Portanto, não estou errado ao saber que  sei. Pois da mesma  forma que  sei que  existo,  também  sei que  sei.

E  quando  me  alegro  com  esses  dois  fatos,  posso  acrescentar  com  igual  certez a  essa  alegria às coisas  que  eu  sei.  Pois  não  estou  errado  nessa  alegria,  porque  não  estou  enganado  quanto às coisas que amo. Ainda que essas coisas sej am ilusórias, ainda seria um fato eu amar as ilusões.

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O fato de eu saber que estou pensando me leva a garantir que eu existo.


Vamos pensar Então ...


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Aquele momento em que você pensa sobre o versículo Eclesiastes 1:9 
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Eclesiastes 1:9

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