Pouco tempo após o 11 de Setembro, a indústria de turismo e aviação mundial mergulhou
na maior crise de sua história. Amedrontados com a ameaça terrorista, os passageiros
desapareceram.
Com aeronaves vazias, as companhias tiveram que demitir funcionários e
encolher – mesmo caminho seguido pelos fabricantes de aeronaves, que viram as encomendas
despencarem. Muitas das dificuldades vividas pelas empresas aéreas atualmente surgiram ou
foram agravadas por aquele momento terrível.
Entretanto, a brasileira Gol corajosamente seguiu por uma rota contrária. Enquanto a
concorrência cortava gastos, ela investiu: procurou os fabricantes de aviões e negociou bons
contratos. Aproveitou o momento de baixa para adquirir aparelhos por condições
extremamente vantajosas.
Além do excelente negócio financeiro imediato, quando a crise
amenizou e os rivais começaram a aquecer os motores, a Gol já estava lá na frente. Não por
acaso, a empresa apresentou crescimento espantoso nos anos que se seguiram.
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